terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Shen Hu



O deus macaco, o primeiro sensei, deus da palma-trovão

Aspectos: Shen Hu, o deus símio é uma divindade originalmente da cultura de Asura. Dentre os deuses orientais ele é o mais cultuado no restante do mundo. Shen Hu é o deus das artes marciais, do aprimoramento físico e mental, do treinamento monástico e, para os habitantes de Asura ele é uma divindade que rege força, velocidade, vigor, sagacidade e sabedoria.

Domínios: Bem, Força, Ordem, Sorte, Viagem, CeleridadeCompleto Divino, LibertaçãoCompleto Divino,TolerânciaExalted Deeds.

Tendência: Leal e Bom.

Arma predileta: mãos vazias ou bordão (“o bastão infinito”).

Adoradores típicos: todos os habitantes de Asura têm crença em Shen Hu. Monges, samurais, ninjas, artistas marciais e adoradores de treinamento físico. Velhos eremitas, senseis, andarilhos e viajantes.

Shen Hu vem ganhando cada vez mais adoradores além das planícies de Asura. A razão disso se dá devido aos dojos, escolas marciais construídas em terreno ocidental e que prometem ensinar defesa pessoal, mentalidade e o genuíno conceito de lealdade aos seus aprendizes.

Regiões de influência: Asura é o reino com maior influência de Shen Hu. Ele é cultuado em praticamente todos os monastérios que veneram deuses bondosos no reino. O deus macaco também costuma ter dojos espalhados nas zonas urbanas e seus alunos aprendem sobre lealdade e aprimoram seu condicionamento físico em ensinamentos baseados nas artes marciais milenares de Asura.

            Há, entretanto, uma diferença entre a arte marcial de Asura e a arte marcial contemporânea encontrada nas zonas urbanas (embora ambas sejam igualmente efetivas). A intenção dos dojos – que são considerados pequenos templos da religião – é disseminar a cultura de Asura e de suas divindades. Essa expansão religiosa é bastante recente e muitos senseis (mestres de dojos) ensinam manobras de combate pessoais criadas por eles mesmos, ajudando a disseminar o que os monges costumam chamar de escola monástica diferenciada.

Dogmas:
Os servos do deus símio são praticantes de artes marciais. Mais do que simples treinamento físico, qualquer arte marcial carrega um ensinamento profundo sobre a existência de cada indivíduo e é necessária grande doação e sacrifício do aluno para que a arte seja realmente absorvida.

Existem inúmeras escolas de artes marciais. Elas influenciam o estilo de luta do monge, assim como impõem seus próprios dogmas. Entretanto, seja qual lista de dogmas um dojo de Shen Hu tente ensinar, todas estarão relacionadas às tendências boas e ordeiras.
A arte marcial é um aprimoramento físico e mental. É um ritual de contemplação de si mesmo. Monges tentam alcançar a perfeição corporal e espiritual.

Os senseis de Shen Hu, assim como alguns de seus aprendizes costumam compartilhar histórias sobre os contos do deus macaco (uma coletânea escrita em Asura com uma centena de feitos realizados numa jornada heroica protagonizada pelo avatar do próprio Shen Hu).
Como a maioria de seus seguidores são monges e clérigos, a religião guarda bastante sabedoria. Muitos dos ensinamentos espirituais são compartilhados através de provérbios e histórias moralistas contadas de geração a geração pelos mestres de cada arte marcial.

Termos utilizados por servos de Shen Hu:
Sensei: são os mentores das artes marciais. Normalmente senhores de grande sabedoria espiritual que compartilham, além do treinamento físico, dogmas eruditos e instruções espirituais. Muitos senseis, ao final de suas vidas, com a intenção de propagar sua sabedoria, tornam-se donos de um dojo.

Dojo: são as escolas de artes marciais responsáveis por ensinar estilos de luta aos seus aprendizes. Cada dojo carrega seus próprios dogmas que são instruídos por um sensei.

Os Contos do Deus Macaco: uma coletânea de pequenos contos milenares que divulgam os feitos heroicos do avatar do próprio deus Shen Hu. Os contos do deus macaco são muito utilizados como motivação para o treinamento monástico.

Provérbios de Asura: Asura carrega uma sabedoria milenar responsável por inúmeros provérbios que são frequentemente usados como uma forma de alusão para especificar uma resposta direta.

"A língua resiste porque é mole; os dentes cedem porque são duros."

"Antes de dar comida a um mendigo, dá-lhe uma vara e ensina-lhe a pescar."

"Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda."


"Os nossos desejos são como crianças pequenas: quanto mais lhes cedemos, mais exigentes se tornam."


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