O
deus macaco, o primeiro sensei, deus da palma-trovão
Aspectos:
Shen Hu, o deus símio é uma divindade originalmente da cultura de Asura. Dentre
os deuses orientais ele é o mais cultuado no restante do mundo. Shen Hu é o
deus das artes marciais, do aprimoramento físico e mental, do treinamento
monástico e, para os habitantes de Asura ele é uma divindade que rege força,
velocidade, vigor, sagacidade e sabedoria.
Domínios:
Bem, Força, Ordem, Sorte, Viagem, CeleridadeCompleto Divino,
LibertaçãoCompleto Divino,TolerânciaExalted Deeds.
Tendência:
Leal e Bom.
Arma
predileta: mãos vazias ou bordão (“o bastão infinito”).
Adoradores
típicos: todos os habitantes de Asura têm crença em Shen Hu.
Monges, samurais, ninjas, artistas marciais e adoradores de treinamento físico.
Velhos eremitas, senseis, andarilhos e viajantes.
Shen
Hu vem ganhando cada vez mais adoradores além das planícies de Asura. A razão
disso se dá devido aos dojos, escolas marciais construídas em terreno ocidental
e que prometem ensinar defesa pessoal, mentalidade e o genuíno conceito de lealdade
aos seus aprendizes.
Regiões
de influência: Asura é o reino com maior influência de
Shen Hu. Ele é cultuado em praticamente todos os monastérios que veneram deuses
bondosos no reino. O deus macaco também costuma ter dojos espalhados nas zonas
urbanas e seus alunos aprendem sobre lealdade e aprimoram seu condicionamento
físico em ensinamentos baseados nas artes marciais milenares de Asura.
Há, entretanto, uma diferença entre a arte marcial de Asura
e a arte marcial contemporânea encontrada nas zonas urbanas (embora ambas sejam
igualmente efetivas). A intenção dos dojos – que são considerados pequenos
templos da religião – é disseminar a cultura de Asura e de suas divindades.
Essa expansão religiosa é bastante recente e muitos senseis (mestres de dojos)
ensinam manobras de combate pessoais criadas por eles mesmos, ajudando a
disseminar o que os monges costumam chamar de escola monástica diferenciada.
Dogmas:
Os servos do deus símio
são praticantes de artes marciais. Mais do que simples treinamento físico,
qualquer arte marcial carrega um ensinamento profundo sobre a existência de
cada indivíduo e é necessária grande doação e sacrifício do aluno para que a
arte seja realmente absorvida.
Existem inúmeras escolas
de artes marciais. Elas influenciam o estilo de luta do monge, assim como
impõem seus próprios dogmas. Entretanto, seja qual lista de dogmas um dojo de
Shen Hu tente ensinar, todas estarão relacionadas às tendências boas e
ordeiras.
A arte marcial é um
aprimoramento físico e mental. É um ritual de contemplação de si mesmo. Monges
tentam alcançar a perfeição corporal e espiritual.
Os senseis de Shen Hu,
assim como alguns de seus aprendizes costumam compartilhar histórias sobre os
contos do deus macaco (uma coletânea escrita em Asura com uma centena de feitos
realizados numa jornada heroica protagonizada pelo avatar do próprio Shen Hu).
Como a maioria de seus
seguidores são monges e clérigos, a religião guarda bastante sabedoria. Muitos
dos ensinamentos espirituais são compartilhados através de provérbios e
histórias moralistas contadas de geração a geração pelos mestres de cada arte
marcial.
Termos
utilizados por servos de Shen Hu:
Sensei: são os mentores
das artes marciais. Normalmente senhores de grande sabedoria espiritual que
compartilham, além do treinamento físico, dogmas eruditos e instruções
espirituais. Muitos senseis, ao final de suas vidas, com a intenção de propagar
sua sabedoria, tornam-se donos de um dojo.
Dojo: são as escolas de
artes marciais responsáveis por ensinar estilos de luta aos seus aprendizes. Cada
dojo carrega seus próprios dogmas que são instruídos por um sensei.
Os Contos do Deus Macaco:
uma coletânea de pequenos contos milenares que divulgam os feitos heroicos do
avatar do próprio deus Shen Hu. Os contos do deus macaco são muito utilizados
como motivação para o treinamento monástico.
Provérbios de Asura:
Asura carrega uma sabedoria milenar responsável por inúmeros provérbios que são
frequentemente usados como uma forma de alusão para especificar uma resposta
direta.
"A língua resiste porque é mole; os dentes
cedem porque são duros."
"Antes de dar comida a um mendigo, dá-lhe
uma vara e ensina-lhe a pescar."
"Jamais se desespere em meio as sombrias
aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda."
"Os nossos desejos são como crianças
pequenas: quanto mais lhes cedemos, mais exigentes se tornam."
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