O
deus sol, a coroa de fogo, o guia do deserto, o olho do oráculo
Aspectos:
Selloth é a própria representação do sol. Um globo em chamas emanando uma eterna
coroa de fogo. Alguns oráculos de Selloth afirmam serem capazes de enxerga-lo
em sua forma titânica, como um imenso arcanjo envolto no calor das próprias
chamas.
Domínios: Domínios:
Bem, Cura, Ordem, Proteção, Sol, Viagem, GlóriaCompleto Divino,
OráculoCompleto Divino, PurificaçãoCompleto Divino, HeráldicaExalted
Deeds, NobrezaSandstorm, RepousoSandstorm, AreiaSandstorm.
Tendência:
Leal e Bom.
Arma
predileta: maça estrela (“a coroa de fogo”)
Adoradores
típicos: nômades e habitantes do deserto, oráculos e videntes
são os principais adoradores do deus sol. Em Quéops a religião é amplamente
disseminada, tornando-se quase inteiramente a única e soberana.
Regiões
de influência: Quéops é a região onde a religião de
Selloth é cultuada em maior âmbito. Raramente encontra-se servos de outras
divindades no reino desértico. Toda a cultura deste reino foi criada tendo como
base os dogmas e a crença em Selloth.
Quéops é dividido em duas
grandes porções de deserto que estão em constante guerra a muitas eras. O
deserto do vigilante olho do oráculo enfrenta o remoto e selvagem deserto
escuro, onde uma poderosa divindade denominada Zykhait, a Rainha de Jade, cobriu
o céu com uma terna escuridão profana incapaz de ser dissipada mesmo ao toque
do divino deus-oráculo. Os nômades combatem periodicamente as criaturas atrozes
comandadas pela rainha esculpida em ébano. Um exército de criaturas metade
chacal denominadas anubites, as múmias de grande poder arcano e as bestas
formadas pela própria escuridão do reino de Zykhait.
Em regiões distintas,
Selloth é pouco cultuado e sua religião chega a ser rara, no entanto, a maioria
da população de outros reinos reconhece o poder que estes clérigos possuem
sobre mortos-vivos, a escuridão e o mal como um todo. Eles são, normalmente
apreciados.
Em regiões como Asaron e
as planícies de Draganathor, onde a licantropia anda tornando-se uma maldição
comum, os clérigos de Selloth combatem as feras criadas pela ira de Yunna,
tentando buscar a cura para todos os inocentes tocados pela maldição bestial.
Símbolo Sagrado:
O Olho do Oráculo |
Principais
interações com outras divindades:
Zykhait:
a
nomeada Rainha de Jade, dona do deserto escuro e criadora de meia dúzia de
raças monstruosas é a principal inimiga de Selloth. Os dois andam guerreando
por centenas de anos. O deus-sol tenta impedir que a Rainha de Jade cubra todo
o mundo com uma escuridão eterna.
Yunna:
a
nomeada eterna amante de Selloth é a representação da lua e uma deusa
amaldiçoada devido ao ciúme que a própria tinha para com o deus sol e seus
adoradores. Sentenciada a nunca mais ver Selloth, Yunna passou por fases de
indignação (tantas fases, quanto o número de luas em Draganoth), é uma divindade
que se tornou vilânica por causa de sua fase vingativa, depois uma deusa arrependida
na sua fase de lamentações. Os adoradores de Yunna são tão instáveis quanto a
própria deusa em relação ao envolvimento com os clérigos de Selloth. Alguns clérigos
da deusa da noite servem e adoram os clérigos e paladinos do deus sol, outros
veem maior racionalidade na fase vingativa de Yunna e preferem não se misturar aos
seguidores de Selloth.
Amaryllis:
gerações
dos devotos de Selloth e sacerdotisas de Amaryllis se aliaram inúmeras vezes
com o intuito de combater o mal das hordas trôpegas, uma vez que ambos os
clérigos dessas divindades são efetivos contra mortos-vivos. As duas religiões
são simpatizantes entre si.
Dogmas:
Dentre todas as
divindades existentes em Draganoth, a religião de Selloth é a mais rigorosa em
relação à rituais, cerimônias e mantras. Os servos do deus sol têm inúmeros
rituais que devem ser realizados metodicamente. Dentre esses rituais pode-se
destacar o hábito de contemplar o nascer do sol, o balbuciar do mantra solar ao
meio dia antes das refeições, vestir indumentárias de cores claras, ostentar
itens adornados de ouro etc.
Os seguidores são
portadores da luz. Eles lutam constantemente contra a escuridão e combatem
periodicamente numa quantidade significativa de missões como dissipar a escuridão
eterna, erradicar a maldição da licantropia e destruir mortos-vivos. Muitos dos
devotos de Selloth realizam grandes jornadas para reinos distintos de Quéops
com esse propósito.
“A Peregrinação” é um
ritual que todo clérigo de Selloth deve realizar para ser abençoado pelos
poderes divinos do deus-sol. É um pré-requisito para tornar-se um sacerdote dessa
divindade. Quando um clérigo ou paladino se desvirtua, normalmente, ele é obrigado
a realizar outra peregrinação como penitência. A peregrinação é uma vida nômade
que requer meses de solidão a vagar pelo deserto ou por um ambiente similarmente
castigável. A superação de uma fase de sofrimento físico é apreciada na
religião do deus-sol.
Os seguidores de Selloth
respeitam e idolatram, como indivíduos um patamar acima deles, os escolhidos
oráculos de Selloth. Esses seres tocados pelo olho do soberano são capazes de
enxergar nuances do destino e são bastante raros e, por isso, amplamente protegidos
em suas torres. Existe um Oráculo de Selloth para cada Torre do Oráculo
localizada ao redor do deserto de Quéops. Os oráculos são capazes de usar essas
torres para enxergar qualquer limite dentro do reino desértico e dificilmente
algo passa despercebido pela percepção destes.
Os seguidores de Selloth
devem seguir, sem questionamento, as ordens da esfinge solar, considerada o
faraó da civilização de Quéops. O ser de mistério é considerado um avatar do
próprio deus Selloth.
Termos
utilizados por servos de Selloth:
A
Coroa de fogo: é um termo utilizado para denominar tanto
o sol quanto a maça estrela banhada em luz enquanto empunhada por um clérigo de
Selloth. Trata-se da auréola ofuscante de chamas que circunda a esfera
flamejante que é o sol.
Nômades
do deserto: com exceção da cidade-capital de Mênfis,
todos os povos de Quéops são nômades. Eles mantêm-se em um lugar no deserto
durante alguns meses até se depararem com a obrigação de caminharem pelo deserto
atrás de um novo lar. A vida nômade é um dever dos servos de Selloth. Os
nômades, normalmente, são responsáveis por guiar aventureiros perdidos no
deserto e alertá-los sobre perigos iminentes.
A
história do sol e da lua é um conto bastante narrado pelos
clérigos de Selloth e de Yunna. Ele revela o relato de ciúmes da deusa da lua,
um sentimento tão doentio que fez com que Selloth a amaldiçoasse com sua
ausência.
Oráculo
de Selloth: diz-se dos indivíduos tocados mais
divinamente pelo deus-sol e que adquirem uma capacidade de vidência aprimorada.
Estes são personagens raros, protegidos e idolatrados pelos servos de Selloth.
O
Olho de Selloth: conta-se tanto do vigilante globo
flamejante a pairar no céu diurno, quanto das joias em formato de olho dourada localizadas
no ápice das Torre de Oráculo. Artefatos poderosos capazes de destruir a
escuridão e enxergar através de qualquer ilusão.
A
Peregrinação: é a jornada que todo clérigo de Selloth é submetido
para receber os poderes divinos do deus ou como forma de penitência para a
falta de virtude da religião. Trata-se de meses em companhia com a solidão
realizando uma jornada árdua física e psicológica.
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