Apuaña,
o filho do vento
Classe: Bárbaro Raça: Meio-orc
Tendência: Caótico e Bom Divindade: Zoe
Tendência: Caótico e Bom Divindade: Zoe
Idade: 16
anos Altura: 1.69m
Peso: 63 Kg Tamanho: M
Peso: 63 Kg Tamanho: M
Região
de origem: Chattur’gah
Influência: Tribo das Gralhas
Influência: Tribo das Gralhas
Principal
Habilidade: Destreza/Força/Constituição
Build:
Apuanã é um corredor nato e se beneficia de qualquer talento que envolva
deslocamento. Os talentos Corrida, Passo veloz, Investida acrobática, Investida
poderosa, Investida poderosa aprimorada, Mobilidade e Ataque em Movimento são
escolhas que definem seu estereótipo.
Prelúdio:
quando as tribos orcs do Pântano das Moscas invadiram as redondezas de Azran
houve muita morte e muitos prisioneiros. Quando Kaar’gromug, o líder de uma das
legiões de orcs invadia a cidade de Asanate, mal pôde acreditar que, como
premiação pela sua vitória, Kaz, a divindade carniceira dos orcs, iria
presenteá-lo com uma jovem elfa de beleza estonteante. Tomou-a ali mesmo, em
meio aos corpos mutilados de suas vítimas, em meio a gritos de euforia de sua
patrulha orc. Depois a levou como escrava para seu pântano fétido onde a elfa
foi mantida prisioneira durante longa data de sofrimento. Após alguns meses, a,
já não mais distinta elfa, viu sua barriga ganhar volume como o presságio de um
filho maldito.
Por vezes ela lutou contra a sua
própria consciência para abortar a criança, mas não o fez. A notícia de que a
sua escrava estava prestes a ter um filho seu alegrou Kaar’gromug e a elfa foi
carregada para a cabana de uma bruxa orc que, depois de enxerta-lhe drogas e
fazê-la respirar uma fumaça esverdeada e fétida como tudo que era na
civilização orc, previu o nascimento do bebê, disse que ele seria forte e veloz
como o pai e estava destinado a uma grande vitória. No dia que a elfa pariu a criança, houve uma festança no Pântano dos
Orcs, Kaar’gromug e seus comparsas se encheram de uma bebida alucinógena que os
deixava em estado de transe num ritual macabro que durou horas. A elfa não
podia mais aguentar aquela vida e, ao ver seu filho, com seus traços
monstruosos de orc e ao mesmo tempo com a beleza típica da raça élfica,
derramou lágrimas durante toda a noite até se convencer que o destino de seu
bebê poderia ser outro. Fugiu. Correu durante horas antes que os orcs soubessem
de sua fuga, mas não era habituada àquele pântano e, talvez, a sorte, ou uma
bênção, houvesse ajudado ela a chegar até onde chegou.
E quando anoiteceu novamente, a elfa
pôde ouvir os urros dos orcs que estavam incessantemente a perseguindo. Não
havia mais fuga para ela. Ela já sabia. Encontrou um rio e entregou seu bebê ao
destino. A criança deslizou pelas correntezas durante horas até que seu choro
chamou a atenção de um bando de gralhas carniceiras. Os pássaros negros
circundaram o bebê, como uma nuvem de sombras, mas não o devoraram, levaram-no
para Urahara, o xamã da tribo das gralhas. Ele o acolheu, cheirou-o como uma
especiaria e o observou com seus olhos cinzentos. Urahara riu mostrando seus
dentes apodrecidos e recebeu um sorriso infantil e desdentado como troca.
O bebê cresceu e sua curiosidade
aflorou-se com intensidade, Urahara o batizou de Apuaña que, em sua língua
significa o filho dos ventos, uma apologia ao destino que o trouxe até ele e
também à velocidade física distinta do meio-orc.
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