Atreva-se a olhar para o passado e
verá que o céu da manhã não te ofusca
a face de reflexo.
Tentando tomar o luar pela cauda,
haveria somente uma visão chuvosa
de quem está sumindo.
Você procura saber mais sobre isso,
mas já não é exatamente o mesmo e,
então percebe que está perdendo tempo
tentando procurar sua coroa e desperdiçando
o vinho que te puseram no copo.
Aquela última tempestade ao seu redor
regou o pântano com suas lágrimas
e no silêncio do seu melhor sonho
você está cantando para o vento
tudo aquilo que você desejou.
E idealiza que existe um final,
mas ele é infinito.
A sina dos que prezam aqueles que já
esqueceram é esperar muito tempo.
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