quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Deuses Mortais

Divina Engrenagem

A Divina Engrenagem não possui uma aparência habitual. Ela é um sistema inteiro de mecanismos, engrenagens e polias em funcionamento. Metade do reino de Dechaeon é imerso  no corpo da divindade. A tecnologia movida à magia ecoa dia e noite no reino mecânico.

Aspectos: Deus da tecnomancia, Patrono da Magitek, Deus-mecanismo.
Domínios: Conhecimento, Criação*, Energia*
Tendência: Neutro


Arma predileta: martelo leve. Os gnomos também consideram o martelo leve com gancho como arma predileta da divindade.

Seguidores: todos compartilham o mesmo fanatismo: a tecnomancia. A capacidade de inventar coisas usando a tecnologia e a magia atrai todos os seguidores da Divina Engrenagem. A maioria dos seguidores da Divina Engrenagem são gnomos, praticamente 50% dos indivíduos dessa raça veneram o deus-mecanismo. É fato que todos os gnomos nascem com algum talento natural para a Magitek.

Lugares de influência: Dechaeon é o único reino na qual a Divina Engrenagem é considerada uma divindade. Nos demais reinos, o deus-mecanismo não é nada mais do que uma invenção grandiosa fabricada pelos gnomos no centro do reino da raça. Em Dechaeon tudo é movido pelos ponteiros, engrenagens e tecnologia da Divina Engrenagem.

Sede: O Templo das Engrenagens, em Dechaeon.


Símbolo:
O Maquinário
Bênçãos: os clérigos da Divina Engrenagem, assim como todos os demais fanáticos seguidores do deus-mecanismo, querem descobrir mais sobre a tecnologia arcana que ainda está nos princípios de desenvolvimento. É comum que os servos do deus-mecanismo desenvolvam sua perícia com a Magitek gradativamente, os mais experientes estão sempre sendo seguidos e protegidos por guardiões mecânicos e golens batizados com a Magitek. Além disso, os magitécnicos desenvolveram membros artificiais que se adaptam, com alguma dificuldade, ao corpo de um indivíduo. Embora não seja comum, é possível ver servos da Divina engrenagem com braços mecânicos, mecanismos untados ao tórax e equipamentos de trabalho costurados ao corpo. Essa ideia ainda é perturbadora para a maioria dos povos, especialmente entre os elfos.

Dogmas:
  • A mente precisa estar em evolução constante;
  • Mantenha a inteligência afiada;
  •  A tecnologia é uma arte e precisa ser praticada.
  • Proteger a Divina Engrenagem com a própria vida, caso ela seja atacada.


Endimion



Aspectos: O deus andarilho, deus do comércio, patrono dos mascates.
Domínios: Viagem, Sorte, Proteção, Celeridade*
Tendência: Caótico e Bom.
Arma predileta: bordão.


Seguidores: comerciantes, mascates e, alguns bardos, seguem os ideais do deus andarilho. A religião de Endimion não é organizada e, apesar de possuir templos espalhados nas zonas comerciais mais movimentadas de Draganoth, os clérigos de Endimion preferem viajar em suas caravanas, conhecendo o mundo, comprando, vendendo e trocando qualquer tipo de especiaria. Quanto mais raro é o item, mais esforço os clérigos dessa divindade fazem para consegui-lo.

Lugares de influência: Endimion, apesar de não ser a divindade principal em nenhum reino, é bastante cultuado e seu nome bastante pronunciado nas cidades comerciais e capitais de Azran, Asaron, Mordae e, especialmente a tumultuada Torre da Dragocracia em Draganathor, onde se pode encontrar a maior quantidade de seguidores do deus do comércio. Endimion também é costumarmente cultuado no Mercado Negro de Sazancros e Labrynna.

Sede: não há uma sede oficial da religião de Endimion, mas frequentes reuniões sobre linhas de  comércio, itens raros e trocas de especiarias acontecem em Draganathor, em um templo no meio da Torre da Dragocracia, o mais conhecido de Draganoth.

Símbolo: 
Coroa da ventura

Bênçãos: bardos cantam sobre a história de um velho e aparentemente humilde mascate que perambula por todo o reinado sem demonstrar ambição ou riqueza. Vez ou outra, o velho mascate oferece uma peça de ouro para um indivíduo e repentinamente o sujeito alcança uma riqueza considerável sem muito esforço. Depois de algum tempo, o mesmo velho mascate reaparece para seu presenteado exigindo a mesma peça de ouro que ele havia lhe dado. Dizem que se a peça de ouro não for entregue ao estranho mascate, coisas ruins começam a acontecer com o indivíduo dono da peça de ouro abençoada. Essa história, muitas vezes contestada como verdadeira e curiosamente frequente, é citada várias vezes por mercadores e viajantes, ela indica que Endimion, apesar de ser um deus de comércio e riqueza, exige que seus súditos não sejam muquiranas: “Peças de ouro têm que ir e vir" como conta a história do velho mascate.

Dogmas:

  • A diplomacia e o comércio são um só. Os servos de Endimion devem ser, antes de tudo, diplomáticos.
  • Dinheiro é pra se gastar. Ganha-se mais riqueza sabendo utilizar a já possuída. A religião de Endimion não defende nobres soberbos.
  • Nunca pode ignorar uma oferta de compra, venda ou troca.


Sebekh

Aspectos: deusa serpente
Domínios: Caos, Mal, Enganação, Morte.
Tendência: Caótica e Má
Arma predileta: falcione.


Seguidores: os únicos seguidores de Sebekh são os yuan-ti de Asura, simpatizantes traiçoeiros da deusa-serpente.

Lugares de influência: em Asura, os yuan-ti são um perigo constante, cercos são criados ao redor das cidades orientais para impedir a ação súbita dos homens-serpentes. A religião de Sebekh é existente apenas em Asura, a deusa-serpente é desconhecida em outras partes do reinado.

Sede: O Templo Venenoso de Sebekh, em Asura.

Símbolo:
A Fenda das Víboras

Bênçãos: alguns indivíduos traiçoeiros realizam sacrifícios frequentes em nome de Sebekh. Quando alcançam uma quantidade significativa de mortes eles, então, exigem da deusa-serpente um julgamento. Se o valor de seus sacrifícios satisfizer Sebekh, ela os envenenará com um veneno especial e ofídico. A partir dessa infusão, os mais cruéis servos de Sebekh desenvolvem a linhagem ofídica até se transformarem em yuan-tis de sangue real.

Brighitte

Aspectos: deusa da caça, deusa das amazonas.
Domínios: Ordem, Plantas, Animais, Guerra, Força.
Tendência: Leal e Neutra.
Arma predileta: a lança.


Seguidores: um grupo recluso de amazonas situado na selva de Chattur’gah. As clérigas de Brighitte são inimigas naturais das bruxas cinzentas, servas de Hecate. Todos os seguidores de Brighitte são mulheres.

Lugares de influência: não há tanta influência dessa religião em Draganoth. Em Chattur’gah, as amazonas que veneram Brighitte vivem reclusas até mesmo das demais tribos bárbaras, elas enfrentam os orcs de Katarsh'motta e as constantes ameaças de convenções de bruxas sacerdotisas de Hecate. As amazonas de Brighitte não espalham os ideais de sua deusa, apenas as merecedoras são dignas da bênção da deusa caçadora.

Sede: as amazonas possuem uma única civilização situada em Chattur'gah, mas se dividem em grupos ao redor do mundo, sempre próximas à ambientes naturais. Essas colônias possui não mais que uma dezena de amazonas. Em cada colônia é erguido um templo no formato de pirâmide com representações da deusa caçadora.

Símbolo:

A Rosa Perene

Bênçãos: as amazonas não têm uma vida fácil, é o que exige a frígida deusa da caça. Quando uma representante amazona alcança uma determinada idade, ela é jogada em alguma área selvagem e obrigada a caçar um tipo de animal feroz determinado pela líder das amazonas. Apenas as sobreviventes tornam-se amazonas e apenas as mais gloriosas tornam-se clérigas de Brighitte. Brighitte é uma deusa competidora, ela premia suas súditas mais leais e fortes. As conhecidas Escolhidas de Brighitte são vistas montando unicórnios. Paladinas podem escolher Brighitte como divindade.


Dogmas:

  • A religião de Brighitte aceita apenas mulheres. 
  • O sexo feminino é superior;
  • Nunca pode ignorar o pedido de ajuda de uma fêmea;
  • Deve proteger outras fêmeas até que se prove que sua índole é atípica à religião de Brighitte;
  • Servas de Brighitte devem se manter castas. A forma de reprodução das amazonas de Brighitte é um ritual místico e inexplicável que as faz reproduzir apenas filhos do sexo feminino.
  • Não pode caçar fêmeas de qualquer espécie que estejam grávidas.

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