sábado, 17 de setembro de 2011

Draganoth


Bem vindo a Draganoth. Você está prestes a entrar num mundo repleto de magia, aventura e ação...mas, isso já existe em outros mundos de RPG, não!? O que tem de especial em Draganoth, o que este mundo pode oferecer que os outros não podem?

Mais do que um mundo cheio de possibilidades de aventura, a principal meta de Draganoth é lançar o jogador em um mundo de quebra-cabeças ainda não resolvidos. O mundo está prestes a explodir. O uso incorreto da magia arcana, o controle da tirana Dragocracia, as Hordas Trôpegas do reino de Karrasq e os Praguejadores Orcs são problemas que afligem o mundo de Draganoth e, fica difícil saber qual vilão será o primeiro a agir.

Coisas que você precisa saber sobre Draganoth

1. Magia + Tecnologia? Não acho uma boa mistura isso aí...

A Magitek é um elemento novo criado em Draganoth. Ela começou a se desenvolver a menos de meio-século atrás, mas teve um nível de aceitação e adaptação tão alto que em praticamente todo continente é possível ver essas invenções funcionando. Aeroplanos cruzam o céu de Draganoth, funcionando graças à engrenagens movimentadas pela magia arcana, trens de carga fazem viagens nas linhas férreas e até uma simples construção como uma torre-do-relógio usa a tecnologia e a magia para o benefício de uma população. Em termos de jogo, a magia arcana serve como a energia usada convencionalmente para mover esses transportes e objetos comuns, por isso, em Draganoth, a eletricidade, o vapor e o trabalho braçal muitas vezes são modificados pelo uso da Magitek.

Alguns jogadores, habituados com um cenário medieval comum, podem estranhar esse tipo de tecnologia em um cenário de RPG, mas ele é bem mais comum do que se julga. Vários jogos da série Final Fantasy (especialmente o Final Fantasy 7 e 8) usam tecnologia parecida. A Magitek não foi criada para prejudicar a narração ou a imaginação do Narrador e sim para facilitar o processo de desenvolvimento da história. Uma viagem dentro de um trem movimentado pela Magitek será mais rápida e bem menos cansativa do que a velha caminhada por entre os campos recheados de goblins, mas isso não impede que o Narrador explore bastante esses cenários: trens ainda podem ser saqueados, inimigos ainda podem aparecer durante a viagem. Para variar, os heróis podem ser os responsáveis por salvar o dia. Muitas das tecnologia do mundo atual, com certas limitações, podem ser adaptadas em Draganoth (você, leitor, verá algumas dessas nas próximas postagens). Lembre-se que a Magitek é uma mistura de tecnologia contemporânea com toda a fantasia e magia dos tempos medievais.

2. Dragões são os políticos desse mundo? What's PORRA is this?

Sim, pode-se afirmar que os dragões são os donos da política e também da hierarquia de Draganoth. Esse novo tipo de governo chama-se Dragocracia, e nele os dragões dão as últimas palavras. O mundo de Draganoth, apesar da ambição e tirania desses seres, deve muito aos dragões pela evolução e sobrevivência de todas as espécies. A Dragocracia é formada por cinco dragões-reis e eles se reúnem de tempos em tempos para formular novas regras ou informar aos povos mais fracos sobre suas decisões. Os dragões-reis, entretanto, raramente são vistos pelos seus súditos, eles têm representantes (os chamados Lordes Draculean). Desafiar a Dragocracia é um dos piores crimes de Draganoth, mesmo assim muitos rebeldes pregam a revolta contra os dragões reis (o reino de Asaron, por exemplo, é formado por famílias que perderam suas riquezas e parentescos graças à dominação da Dragocracia).

Assim como os dragões comuns, todos os dragões-reis são ambiciosos e territorialistas, embora trabalhem juntos para governar Draganoth como um todo, cada um possui um próprio refúgio distante com suas riquezas e ganâncias. A convivência entre os dragões-reis é vista como uma faca de dois-gumes, fazer parte de uma Dragocracia não significa que os dragões-reis gostem uns dos outros, certamente um tentar[a desbancar o outro em suas redes de intriga política...assim como no mundo real.

3. Tenho uma moto movida por magia, sigo as regras impostas por dragões-políticos...e as divindades? Onde elas foram parar? Ou será que também sou ateu.

Existem divindades em Draganoth e, na verdade, todos os habitantes desse mundo se prendem fervorosamente a uma deus (afinal, a fé acalma os corações mais aflitos). O panteão de Draganoth é complexo (os deuses serão apresentados em próximas postagens), entretanto, os quatro primeiros deuses de Draganoth são, também, os mais influentes. Eles são:
Splendor: o lorde da justiça, deus do heroísmo e também considerado o mais influente do panteão.
Gaiëha: deusa dos elfos, também a criadora da magia arcana que foi concedida, primeiramente, apenas para os elfos. Gaiëha rejeita o fato de sua criação se espalhar para as outras raças mortais.
Hefasto: deus dos anões, da forja e da criação, adormecido no vulcão que recebe seu próprio nome. Também foi o criador das armas divinas (mais detalhes em próximas postagens).
Veronicca: a manipuladora e belíssima deusa da morte parece estar ligada a todas os problemas de Draganoth. Veronicca é a responsável por levar as almas dos mortos para os planos da morte.

Esses são os deuses conhecidos como "primordiais" e carregam uma essência de existência mais poderosa e também imortal que todas as demais entidades. Os demais deuses são considerados "mortais" pois permanecem em presença física no plano material, pisando em terra firme, além de poderem ser aniquilados por outras entidades ou por algum ser igualitariamente forte.

4. OK. Estou equipado e já sei pra que lado vou lutar. Agora, onde estão os perigos?

O que não falta em Draganoth são objetivos para seu personagem. Entre as lutas constantes do bem e do mal, masmorras encontram-se em ruínas, elas eram patrimônios de antigos magos e feiticeiros, cidades prestes a serem dominadas por imperadores malignos e os distantes covis de dragões, seu personagem terá um mundo vasto e complexo para conhecer, lugares para se visitar e conhecimento para se obter. Uma névoa densa e viva viaja pelos reinados espalhando maldição, os boatos dizem que ela nasceu nas distantes Ilhas de Maldûn e carrega mortos-vivos e outras aberrações com ela. O Barão da Máscara de Ferro esconde segredos escabrosos sobre a origem dos criadores de Draganoth. Apenas as embarcações permitidas pela Confraria de Piratas podem chegar ao reino de Labrynna, o centro do Mercado Negro. Uma sombra se estende ao sul do deserto de Quéops, dizem que a Rainha de Jade, uma entidade capaz de moldar as sombras, deseja cobrir todo o deserto (e talvez o mundo) com sua escuridão eterna. Os servos dos dragões-reis capturam e eliminam qualquer indivíduo que não se simpatize com as regras tiranas da Dragocracia. Esses e outros perigos cercam os habitantes de Draganoth todos os dias, e você, aventureiro, é uma das alternativas de paz desse mundo.